segunda-feira, 3 de julho de 2017
Ter muitos 'amigos' nas redes significa maior sensação de solidão?
por Dra. Ana Escobar
"Amigo é coisa prá se guardar no lado esquerdo do peito, mesmo que o tempo e a distância digam não", disse Milton Nascimento em uma de suas incrivelmente belas canções.
Será que 500 ou mais "amigos" cabem no lado esquerdo do peito com a força necessária para superar o tempo e a distância?
Será que com 500 ou mais “amigos” dá para ouvir a “voz que vem do coração”?
Pois é. As redes sociais revolucionaram a forma como conhecemos e fazemos amizades, "amigos" e até relacionamentos amorosos. Quando Milton escreveu a "Canção da América" os amigos nos eram apresentados por outras pessoas ou simplesmente os reconhecíamos no meio de tantas outras pessoas por afinidades em comum e/ou pelo simples prazer de estar juntos para passear, praticar esportes, estudar ou se divertir com uma das coisas que a vida tem de melhor: conversar e trocar ideias sobre emoções, sentimentos, fofocas ou notícias sérias.
Tudo isso de forma presencial, olho no olho, cada gesto e cada expressão sendo percebida e captada por todos os nossos sentidos, deixando-nos mais capazes e "espertos" para entender a linguagem corporal, mais subjetiva, muitas vezes não expressa em palavras, que só a percepção aguçada, treinada pela experiência, nos permite entender.
Sentimentos dos amigos captados ao vivo, presencialmente, não têm – nem de longe – comparação com bonequinhos amarelos chorando ou rindo. Entendemos quando algo que fizemos ou dissemos não agradou ou – ao contrário – agradou demais. Enxergamos olhos marejados de lágrimas de alegria ou de tristeza. Captamos sorrisos ocultos, ou de ironia ou de prazer. Isso não tem preço.
Foi recentemente publicado no "Americam Journal of Preventive Medicine" um estudo com adultos jovens de 19 a 32 anos de idade apontando que quanto maior o tempo dispendido em mídias sociais de relacionamento, maior a sensação de solidão das pessoas. Além disso, este estudo demonstrou também que quanto maior a frequência de uso, maior a sensação de isolamento social.
O que pode parecer contraditório à primeira vista, na realidade é bastante compreensível. Quem dispende muito tempo com uma infinidade de amigos virtuais, deixa de ter tempo para os amigos reais.
Vários estudos tentam definir um limite de "horas" para se passar plugado em redes sociais. Quem passa mais de duas horas conectado com os "amigos" virtuais pode ter o dobro de chance de se sentir solitário.
Fato é que as redes sociais estão aí e vieram para ficar. Fazem parte de nossa vida ainda o farão por muitos e muitos anos. Tudo certo. Mas, como tudo nesta vida, a "dose" com que nos conectamos com nossas amizades virtuais merece uma reflexão. O sentimento de isolacionismo social e de solidão é um rápido e eficaz atalho para a depressão.
Nunca se esqueça dos amigos reais que, estes sim, ocupam o lado esquerdo do seu peito, independentemente do tempo ou da distância. Milton sempre soube de tudo.
Será que com 500 ou mais “amigos” dá para ouvir a “voz que vem do coração”?
Pois é. As redes sociais revolucionaram a forma como conhecemos e fazemos amizades, "amigos" e até relacionamentos amorosos. Quando Milton escreveu a "Canção da América" os amigos nos eram apresentados por outras pessoas ou simplesmente os reconhecíamos no meio de tantas outras pessoas por afinidades em comum e/ou pelo simples prazer de estar juntos para passear, praticar esportes, estudar ou se divertir com uma das coisas que a vida tem de melhor: conversar e trocar ideias sobre emoções, sentimentos, fofocas ou notícias sérias.
Tudo isso de forma presencial, olho no olho, cada gesto e cada expressão sendo percebida e captada por todos os nossos sentidos, deixando-nos mais capazes e "espertos" para entender a linguagem corporal, mais subjetiva, muitas vezes não expressa em palavras, que só a percepção aguçada, treinada pela experiência, nos permite entender.
Sentimentos dos amigos captados ao vivo, presencialmente, não têm – nem de longe – comparação com bonequinhos amarelos chorando ou rindo. Entendemos quando algo que fizemos ou dissemos não agradou ou – ao contrário – agradou demais. Enxergamos olhos marejados de lágrimas de alegria ou de tristeza. Captamos sorrisos ocultos, ou de ironia ou de prazer. Isso não tem preço.
Foi recentemente publicado no "Americam Journal of Preventive Medicine" um estudo com adultos jovens de 19 a 32 anos de idade apontando que quanto maior o tempo dispendido em mídias sociais de relacionamento, maior a sensação de solidão das pessoas. Além disso, este estudo demonstrou também que quanto maior a frequência de uso, maior a sensação de isolamento social.
O que pode parecer contraditório à primeira vista, na realidade é bastante compreensível. Quem dispende muito tempo com uma infinidade de amigos virtuais, deixa de ter tempo para os amigos reais.
Vários estudos tentam definir um limite de "horas" para se passar plugado em redes sociais. Quem passa mais de duas horas conectado com os "amigos" virtuais pode ter o dobro de chance de se sentir solitário.
Fato é que as redes sociais estão aí e vieram para ficar. Fazem parte de nossa vida ainda o farão por muitos e muitos anos. Tudo certo. Mas, como tudo nesta vida, a "dose" com que nos conectamos com nossas amizades virtuais merece uma reflexão. O sentimento de isolacionismo social e de solidão é um rápido e eficaz atalho para a depressão.
Nunca se esqueça dos amigos reais que, estes sim, ocupam o lado esquerdo do seu peito, independentemente do tempo ou da distância. Milton sempre soube de tudo.
Governador Flávio Dino entrega recursos a outras 1500 famílias beneficiadas com o Cheque, Minha Casa
Mais 1500 famílias de São Luís poderão ter moradias mais dignas e adequadas às suas necessidades, com entrega do benefício do programa Cheque Minha Casa, realizada no sábado (1º). Uma inciativa pioneira no Maranhão, implementada pela atual gestão do Governo do Estado, o programa de transferência de recurso permite melhorias e adaptações em residências.
O governador Flávio Dino esteve presente nas entregas dos benefícios, que contemplou moradores das cidades que compõem a Região Metropolitana de São Luís, incluindo no grupo, idosos e pessoas com alguma deficiência. O governador destacou a importância do programa para melhorar a vida dessas famílias e também como estratégia de contornar a crise econômica que o país passa.
"Cheque minha Casa cumpre vários papéis sociais e econômicos, o primeiro deles é permitir que as famílias melhorem as suas casas, contemplando pessoas com deficiência, idosos e famílias que precisam desse benefício. Estamos chegando a quase R$ 12, 5 milhões entregues, alçando um grande impacto, porque aquece o economia e permite que empregos sejam mantidos no comércio e na construção civil, ajudando a manter uma taxa de ocupação nesse momento que, infelizmente, o Brasil vive uma recessão. É uma política de governo para enfrentar a crise, e, sobretudo, uma ajuda às famílias que mais precisam, que agora tem política pública dentro das suas casas", destacou Flávio Dino.
As pessoas contempladas tiveram seus projetos aprovados conforme critérios do programa, assim como o cadastro documental e visita de equipe técnica às residências para avaliar a necessidade do beneficiado, orientar e tirar dúvidas. A titular da Secretaria de Estado de Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), pasta responsável pela coordenação do programa, Flávia Alexandrina Moura, destaca a importância deste apoio para assegurar mais qualidade de vida à quem precisa.
"É importantíssimo para a população da Ilha de São Luís e para nós é muito gratificante estarmos entregando a primeira parcela do benefício ao segundo grupo de contemplados no programa. A partir de hoje mesmo essas pessoas já podem adquirir seu material de construção nas lojas credenciadas no site da secretaria da Fazenda para iniciar os serviços, que deverão melhorar a qualidade de vida dessas pessoas", destaca a secretária, que tem a missão de, a partir do programa, reformar pelo menos quatro mil residências.
Com essa iniciativa, os beneficiados poderão construir ou adequar suas residências, sendo, em maior parte, solicitações referentes a melhorias ou construções de banheiros, principalmente em lares com idosos. Após a execução dos serviços, os beneficiados devem comprovar a aplicação dos valores em acordo com o projeto apresentado. Os cheques são no valor de R$ 2,5 mil, referentes à primeira parcela e após a comprovação dos gastos, é entregue o referente à segunda e última parcela do recurso, totalizando R$ 5 mil.
Os cheques têm validade de 90 dias após a emissão e o valor pode ser utilizado na compra de materiais como telhas, caibros, tijolos, piso, cimento, tinta, além de materiais para instalação hidráulica (canos, aparelho sanitário, pia, torneiras, caixa d’água) e elétrica (fios, tomadas e lâmpadas). A ação já chega a melhorar a vida de gente como a dona Maria Emília Martins mora numa pequena casa no Anjo da Guarda e cuida dos pais idosos e que tem problemas de saúde e esperava, segundo ela, que um milagre acontecesse para, enfim, poder concluir a construção de sua casa.
"Eu só tenho a agradecer, porque pra mim vai ajudar muito já que tem 13 anos que comecei a construir a minha casa e nunca tive condições de terminar só cobri um quarto e uma sala que é onde nós moramos. Agora, vou realizar um sonho", contou.
Cadeirante há nove anos, Maickson Coelho também estava animado com o programa. Agora terá mais facilidade no dia-a-dia dentro de casa. "Fiquei muito feliz quando fui sorteado, porque esse benefício vai me dar uma dependência muito boa, já que vou poder me locomover sozinho dentro da minha casa, vou poder adaptar meu ambiente do quarto e meu banheiro, poder tomar banho sozinho, me arrumar sozinho", explicou.
Programa
O programa beneficia, também, as empresas que participam fornecendo os materiais. Como incentivo, o Governo do Estado vai conceder às empresas desconto no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) equivalente ao valor mensal deste imposto pago à Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).
Na primeira etapa, em maio, o Cheque Minha Casa beneficiou mil pessoas, sendo a maioria, idosos. O programa tem ainda o viés social na geração de emprego, com a contratação de trabalhadores para a realização das obras propostas.
Com intervenções na Forquilha, Governo e Prefeitura encerram problemas históricos de engarrafamentos e alagamentos
“À noite, a gente não conseguia dormir sobressaltado, com medo de a água invadir nossos prédios. Agora, o inverno está acabando e a gente vê a diferença. E quanto ao trânsito mudou 100%, é outra realidade, mudou até nas transversais”, com esse depoimento a professora Socorro Mendonça, 48 anos, e moradora da Rua Oito da Cohab há 21 anos, explica como as intervenções realizadas na Forquilha e entorno estão mudando o dia-a-dia de quem reside ou trafega na área que interliga as cidades de São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar.
O conjunto de intervenções realizadas para mudar a vida de pessoas como a professora Socorro, foi inaugurado na manhã deste sábado (1º), pelo governador Flávio Dino e pelo prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior. O objetivo das obras na região foi garantir mais fluidez e mobilidade ao trânsito.
A obra na região da Forquilha abrange a troca da rotatória pelo cruzamento que liga as Avenidas Guajajaras, Jerônimo de Albuquerque, MA-201 (Estrada de Ribamar), MA-202 (Estrada da Maioba) e Planalto Anil. O governador Flávio Dino destacou que a intervenção compõe a política do Governo de investimento em mobilidade urbana. Mais uma estratégia para melhorar a qualidade de vida da população.
“Esta é uma obra que cumpre muitos papéis. Uma entrega fundamental para a mobilidade urbana dessa área, mas também para o bem-estar geral dessa região porque é uma obra que abrange drenagem, reordenamento do trânsito e maior fluidez no tráfego da região”, explica o governador Flávio Dino.
Ele também ressalta que estas intervenções continuarão para melhorar, progressivamente, a mobilidade urbana dos municípios que compõe a Ilha. “Teremos outras intervenções na região, a exemplo da ponte ligando a MA 201 à MA 202, permitindo que o trânsito também flua por dentro do Cohatrac, na altura do Pátio Norte Shopping”, reforçou o governador.
Ainda sobre a continuidade de ações do Governo no setor, em parceria com as prefeituras dos municípios da Grande Ilha, Flávio Dino destacou que, em breve, uma grande ação do Mais Asfalto possibilitará novas intervenções nas principais vias destas cidades.
Para o prefeito Edivaldo Holanda Júnior, a parceria Governo e Prefeitura tem rendido grandes resultados e mostrado que os entes têm trabalho juntos pela população. “Está sendo entregue hoje uma grande obra de drenagem, resolvendo um problema histórico, antigo. Além disso, essa parceria também permitiu solucionar os problemas daqui da Forquilha, onde as pessoas reclamavam por muito tempo do tráfego pesado e intenso, e com uma intervenção inteligente nós conseguimos resolver”.
Com investimento de R$ 9 milhões, incluindo implantação do sistema binário, com a construção de vias de mão única, intervenções asfálticas (drenagem, terraplanagem e pavimentação asfáltica), implantação de novas sinalizações em mais de 10 pontos, incluindo ruas, avenidas e travessas, além da troca da rotatória pelo cruzamento, foi possível dar mais vazão e fluidez ao trânsito, já que as alterações impactam o trânsito da região num entorno de aproximadamente 15 mil metros quadrados.
Fim dos alagamentos
O secretário de Estado de Infraestrutura, Clayton Noleto, explica a complexa obra realizada na região para dar fim aos problemas mais graves enfrentados pela população. “Fizemos 5 km de drenagem profunda nas ruas e avenidas no perímetro da Forquilha, acabando de vez com esse problema histórico”, explicou Noleto ressaltando que a intervenção tem grande impacto para a saúde, qualidade de vida e a mobilidade urbana da população.
O que ocasionava o alagamento era a falta de captação da água nas ruas da região, o que resultava em danos para o asfalto e acúmulo de água nas próprias avenidas. O trabalho feito foi pensado para captar a água, por meio dos tubos, retirando-a da pavimentação e levando-a até o seu destino final.
Outras ações
Além das obras na Forquilha, outras importantes intervenções foram executadas para desafogar o trânsito na região. Entre elas, estão as melhorias das condições de tráfego nas ruas dos bairros Forquilhinha e Cohab, que dão acesso à Avenida Jerônimo de Albuquerque, como Rua do Livramento, Rua 01, Avenida 08 e Rua 04, que já receberam serviços de drenagem e asfaltamento.
As alterações previstas nesta parceria preveem obras desde a entrada da cidade, no Tirirical, até a Cohab. Na região da Forquilha, chegam a transitar, em média, 12 mil veículos em horário de pico. Agora, com as mudanças, foi possível gerar um impacto positivo em mais de 20 bairros da Região Metropolitana de São Luís.
Caminhão carregado de cerveja e refrigerante tomba na BR 316
A PRF registrou na primeira hora da madrugada deste sábado (1 de julho), o tombamento de um caminhão carregado de cerveja e refrigerante.
O acidente aconteceu por volta de 00h30, no km 169 da BR 316. Segundo informações colhidas no local, o condutor, que seguia decrescente (sentido Santa Inês para Belém), teria perdido a direção do caminhão após após cair em um buraco existente na via.
A carga foi saqueada por populares.
A equipe que atendeu a ocorrência confeccionará e disponibilizará o Boletim de Acidente de Trânsito (BAT) aos interessados.
A equipe que atendeu a ocorrência confeccionará e disponibilizará o Boletim de Acidente de Trânsito (BAT) aos interessados.
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