quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Morte de peixes assusta ribeirinhos no Maranhão

Diversas espécies de peixes apareceram mortos no rio Itapecuru, na região de Aldeias Altas. Segundo pescadores, há suspeita de envenenamento.
Por G1 Maranhão, São Luís
Moradores de comunidades ribeirinhas da cidade de Aldeias Altas, a 392 km de São Luís, estão assustados com a grande quantidade de peixes mortos no rio Itapecuru. Apesar da área estar sob a proteção da Secretaria de Meio Ambiente, até o momento ninguém apareceu no local para investigar a mortandade de peixes.
Desde o dia 13 de Novembro circulam na internet registros dos peixes mortos no rio. O pescador Raimundo Lopes afirmou que muitas pessoas testemunharam o caso. “Era muito peixe morto. A maioria das pessoas que foram para lá viram. Alguns estavam mortos e outros ainda estavam agonizando, afirmou o pescador.
Dentre as espécies de peixes mortos haviam Surubins e Mandis de até 10 Kg. O pescador Luís Castro também confirmou o caso. “Tinha muito peixe morto. Eu cheguei a ver os peixes. Surubim, Piau... muitos peixes mesmo eu cheguei a ver”, declarou Luiz Castro.
Nos últimos dias não houve mortes de peixes no rio Itapecuru. Mesmo assim, as canoas usadas na pesca estão paradas. Segundo o pescador Raimundo Nonato, os pescadores consideram arriscado coletar peixe no rio depois do que aconteceu. "Ficamos com medo de pescar, né? Com medo também de comer o peixe", declarou o pescador.
A Secretaria Estadual do Meio Ambiente informou que já enviou uma equipe de químicos para coletar amostras da água do Rio Itapecuru com o objetivo de investigar as possíveis causas da mortandade de peixes. A Secretaria também informou que após as análises deverá tomar as medidas cabíveis.

Jovem desaparece após fugir de clínica psiquiátrica em São Luís

Um jovem identificado apenas como Gilmar, morador do município Jenipapo dos Vieiras, está desaparecido desde a manhã de terça-feira (21).
Segundo informações, o rapaz estava internado na clínica psiquiátrica La Ravardiere, localizada no Olho d’Água, em São Luís, quando fugiu.
Gilmar tem problemas mentais e até o momento não há notícias sobre o local onde ele pudesse estar.

Em São Luís, 600 medidas protetivas para mulheres já foram concedidas pela Justiça

Número reflete o crescimento da violência contra a Mulher. Só em 2017, 32 casos de feminicídio foram registrados no Maranhão.
Por G1 MA, São Luís
Em menos de dois meses de criação, a 2ª vara especial de violência doméstica e familiar contra a mulher, em São Luís, já concedeu mais de 600 medidas protetivas. As medidas buscam fazer com que a mulher saia da situação de risco até que as investigações policiais terminem e a ação penal se inicie.
Entre essas medidas estão o afastamento do agressor do lar ou local de convivência com a mulher; proibição de aproximação ou contato com a mulher, seus familiares e testemunhas; e utilização de tornozeleira eletrônica em casos específicos.
De acordo com a juíza Lúcia Helena da Silva, da vara de violência contra a mulher, essas ações são necessárias diante do aumento no número de casos de feminicídio. Só este ano, 32 casos foram registrados.
“Infelizmente o Brasil é 5º lugar no ranking internacional de mais de 80 países . O Maranhão vem se destacando. Na última década, teve um aumento de mais de 130% nesses casos de violência contra a mulher. Então São Luís, infelizmente, também vem se destacando. Na última semana foram dois casos só aqui em São Luís e mais um no interior. Então é um momento de muita preocupação”, declarou a juíza.
Outra ação em andamento para frear a violência é a Patrulha da Mulher, que já atendeu de fevereiro até novembro deste ano quase mil mulheres em São Luis e na região metropolitana. A Coronel Augusta, que comanda a patrulha, explicou que as ações da polícia buscam afastar o agressor da mulher.
"Essa patrulha faz um acompanhamento das mulheres que estão com medida protetiva. A mulher que sofreu uma agressão vai até uma delegacia, registra um boletim de ocorrência e solicita uma medida protetiva com o acompanhamento da patrulha Maria da Penha. Essa medida é deferida pela juíza da vara da mulher e encaminhada à Polícia Militar para que o agressor seja afastado do lar. Logo após esse agressor tomar conhecimento de que ele não pode mais se aproximar desta mulher, então entra o trabalho da patrulha protegendo essa mulher e fiscalizando o agressor para que ele não se aproxime. Caso ele se aproxime, efetuamos a prisão", esclareceu a Coronel.
Projeto de conscientização
Como forma de conscientizar as mulheres sobre esta realidade, o Tribunal de Justiça criou o projeto "Medidas Protetivas Urgentes: Informar para conscientizar". A ideia é levar informações para comunidades da capital na tentativa de quebrar o ciclo da violência. Segundo a juíza Lúcia Helena, serão três bairros contemplados com as ações educativas.
"Nos bairros Coroadinho, Anjo da Guarda e Centro Histórico vamos fazer uma roda de conversa. Ou seja, vamos passar todas as informações necessárias para esclarecer quais são as medidas, o que a mulher precisa fazer para chegar até a presença de um juiz para solicitar essas medidas, saber que existe a patrulha Maria da Penha, Ministério Público, Defensoria... órgãos envolvidos na proteção da mulher”, afirmou.

EX-GOVERNADOR PRESO Garotinho é levado para quartel dos bombeiros no Rio

Garotinho deixa sede da Polícia Federal após ser preso (Foto: Reprodução / GloboNews) 
Rosinha Garotinho também foi presa; PF tem mais 7 mandados de prisão.
Ex-governador Garotinho é levado para quartel dos bombeiros após ser preso e fazer exames no IML
Garotinho deixou a sede da PF, no Centro do Rio, sob gritos de 'bandido' e 'corrupto'.
Por Gabriel Barreira e Henrique Coelho, G1 Rio
Anthony Garotinho deixa sede da PF e segue em direção ao IML no RJ
O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho está sendo levado para a cadeia no início da tarde desta quarta-feira (22). Inicialmente, a informação era que o ex-governador seria levado para a cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, mas posteriormente ele foi levado para o quartel dos bombeiros no Humaitá, na Zona Sul. Garotinho foi preso nesta manhã no apartamento onde no Flamengo, na Zona Sul. Rosinha Matheus, mulher dele e que também exerceu o cargo de governadora do Estado do Rio de Janeiro, foi presa em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
Quando deixou a sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, na Zona Portuária, por volta das 11h, populares xingaram o ex-governador com gritos de "bandido" e "corrupto". Ele foi conduzido até o Instituto Médico Legal (IML), no Centro, para fazer exame de corpo de delito. Por volta das 11h30, Clarissa Garotinho, uma das filhas dele, chegou ao local para acompanhar o exame.
Segundo um agente da Polícia Federal, a prisão tem relação com a delação do Ricardo Saud, da JBS. Ao todo, foram expedidos 9 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão pelo juiz eleitoral de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
Segundo a PF, a ação apura os crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais.
Rosinha Garotinho foi transferida, por volta das 11h40, da degacia da Polícia Federal para o presídio feminino Nilza da Silva Santos, em Campos.
De acordo com a defesa do casal, o objetivo é impetrar um habeas corpus no Superior Tribunal Eleitoral (STE), pedindo a soltura de Rosinha e Garotinho, ainda nesta quarta.
Segundo a Polícia Federal, durante as investigações, foram identificados elementos que apontam que uma grande empresa do ramo de processamento de carnes firmou contrato fraudulento com uma empresa sediada em Macaé para prestação de serviços na área de informática. Ainda segundo a PF, há suspeita que os serviços não eram prestados e que o contrato, de aproximadamente R$ 3 milhões, serviria apenas para o repasse irregular de valores para utilização nas campanhas eleitorais.
Outros empresários também informaram à PF que o ex-governador cobrava propina nas licitações da prefeitura de Campos, exigindo o pagamento para que os contratos fossem firmados.
Rosinha Garotinho foi levada para o presídio feminino em Campos, no RJ (Foto: Amaro Mota/G1) Rosinha Garotinho foi levada para o presídio feminino em Campos, no RJ (Foto: Amaro Mota/G1)
Rosinha Garotinho foi levada para o presídio feminino em Campos, no RJ (Foto: Amaro Mota/G1)

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