quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Em Vitória, população estoca comida e já faltam produtos
No bairro residencial de Mata da Praia, o maior supermercado da região tem feito interrupções do serviço para que clientes consigam circular no estabelecimento.
Marcio Dolzan
Enviado especial de O Estado de S. Paulo



A falta de alguns produtos foi confirmada pelo subgerente do supermercado, Adélio Ramos.



A autônoma Lúcia de Fátima Merçon, de 62 anos, por sua vez, demonstrava mais tranquilidade. Ela não se queixou da grande fila que tinha pela frente para pagar as compras no caixa. "Tenho vindo quase todos os dias. Aqui no bairro está tranquilo, a única coisa que soube foi do roubo de um carro esses dias", comentou.
Lúcia de Fátima disse que a paralisação dos policiais militares "é ruim", mas não criticou a atitude. "Eu levo bolo e café para os policiais aqui perto todos os dias há mais de um ano. Eles merecem", disse. "Todo mundo tem o direito de reivindicar. Os professores vão às ruas protestar, os servidores em geral vão, por que os policiais não poderiam também?"
Ervino Nitz pensa diferente: "Acho isso tudo uma falta de respeito com a população. Nunca vi nada parecido na minha vida, nos deixaram à própria sorte com os bandidos".
Sebastião Guimarães também criticou a paralisação. "Vai normalizar só quando a polícia entender que a segurança é necessária. Não dá para deixar a população à mercê dos bandidos. A polícia não pode nos abandonar. Imagina se a população começar a se armar o que pode acabar acontecendo."
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