Com um inchaço nas pernas, Gil tinha dado entrada ontem, 9, no Hospital de Base do DF, onde, meses atrás, fora submetido a uma cirurgia cardíaca.

Depois de passar pela enfermeira (triagem), foi atendido por uma clínica vascular, sob orientação do médico André Câmara. Em seguida, passou por uma equipe da cardiologista Isabelle Frota, que o examinou “e quis saber tudo, desde a operação”, disse Gil, ontem, à tarde, em contato com o jornalista Lourival Bogéa, editor do Jornal Pequeno.

Os médicos passaram remédios e encaminharam o jornalista a uma “Sala de Medicação”, para tomar soro, anti-inflamatório e antibióticos.

Depois de medicado, Gil Maranhão voltou para casa, onde, na manhã desta sexta-feira, sofreu o AVC enquanto conversava ao celular, vindo a falecer.

Providências para o traslado do corpo para São Luís estão sendo tomadas.

Nota de pesar divulgada pelo Jornal Pequeno

Gil Maranhão, correspondente do Jornal Pequeno em Brasília, era jornalista e escritor.

Ele nasceu em São Luís, formou-se em Jornalismo na Universidade Federal do Maranhão, trabalhava em Brasília, mas gostava mesmo era de estar em Rio Preto.

Com muitos amigos na área cultural rio-pretense, ele escolheu a cidade para apresentar a um seleto grupo de convidados seu primeiro livro autoral, depois de ter participado de mais de uma dezena de coletâneas.

“Escondido por trás do mar”, livro de memórias com o selo da editora Ponto Z, de Rio Preto, foi apresentado em sarau literário na Casa das Flores na noite de 23 de novembro de 2022.

O evento precedeu aos lançamentos oficiais, em Brasília, dia 7 de dezembro passado, no Comitê de Imprensa da Câmara dos Deputados e do Senado, onde atuava como jornalista.

O lançamento da obra também aconteceu na capital maranhense, em dezembro do ano passado, por ocasião da 15ª edição da Feira do Livro de São Luís (FeliS), promovida pela Prefeitura de São Luís, que aconteceu no Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no Campus do Bacanga.

A prematura partida de Gil Maranhão deixa familiares e amigos desconsolados, já que se destacava pela gentileza, inteligência privilegiada e humor perspicaz, além de ter um amor irradiante por sua família.

Neste momento de dor, o Jornal Pequeno se sensibiliza e se solidariza com os familiares e amigos de Gil Maranhão. Que Deus conforte a todos.